domingo, 29 de maio de 2011

Díptico sobre o tema do cavalo.

Pode conferir nas fotografias abaixo 2 dípticos sobre o tema do cavalo. São marchetarias realizadas a partir de 2 madeiras diferentes. O resultado é um par claro/escuro, negativo /positivo. A técnica usada é o corte-sobreposto ou técnica boulle. André-Charles Boulle era o famoso ebanista (marceneiro) oficial do rei Louis XIV que popularisou este método que consiste na sobreposição de uma lâmina clara e escura, no corte das duas ao mesmo tempo e depois, na incrustação das peças claras no fundo escuro e contrariamente. Aqui as lâminas usadas são o cedro gaúcho com aspecto que parece um tecido veludo e o louro do Acre com seus tons amarelados, cinza/verde. Esses quadros são disponíveis no Espaço C e na loja la Gioconda.


O cavalo crioulo se originou dos animais de sangue andaluz e berbere introduzidos no continente americano pelo aventureiro espanhol Álvar Núñez Cabeza de Vaca nos primeiros anos após o descobrimento. Mais adiante se inicia, no que hoje é o Rio Grande do Sul, em 1634, criações com os equinos trazidos pelos padres jesuítas cristóvão de Mendonça e Pedro Romero.


O que se sabe ao certo, por pinturas encontradas no Oriente Médio, é que o Puro Sangue Árabe já era montado cerca de 1500 anos aC, portanto essa é a mais antiga raça de cavalos domesticados conhecida como tal. Eram basicamente cavalos de guerra, rápidos, ágeis, robustos e corajosos, tendo sido o cavalo de eleição de Napoleão Bonaparte.